HISTÓRICO

A Irmandade da Santa Casa de Caridade de Alegrete foi fundada por José de Carvalho Portella, em 15 de agosto de 1872, data em que foi lançada sua pedra fundamental na rua General Sampaio, onde funcionavam a Delegacia de Saúde do Estado e o Hospital Alexandre Lisboa.
Foi fundada como confraria religiosa, sob a proteção de Santa Rosa de Viterbo. Dentre seus idealizadores, destaca-se o abolicionista Luiz de Freitas Valle. A administração da Irmandade de Santa Rosa de Viterbo (primeiro nome da Entidade), tinha como presidente: Joaquim Pereira Fortes; como diretor: Wenceslau José Barbosa e como tesoureiro: José de Carvalho Portella. Até hoje é uma Sociedade Beneficente e Caritativa, destinada a socorrer enfermos e indigentes que careçam de assistência médico-hospitalar, sem distinção de nacionalidade, credo político ou religioso, sendo seu principal objetivo manter um hospital e criar serviços médicos especiais, que melhor possam atender aos doentes.

HISTÓRIA

1867

1867

Forte crise financeira - foi reerguida com a participação da comunidade.
1876

1876

Inaugurado o prédio, cujo patrimônio pertencia a uma associação beneficente, integrada por benfeitores, que perdura como Irmandade.
1885

1885

A Santa Casa recebeu a visita de sua Alteza Real o Sr. Príncipe Gastão D`Orleans, Conde D’Eu, deixando a quantia de 200$000 réis. Foi conferido a ele o diploma de Irmão Benemérito.
1889

1889

O Hospital contava com uma enfermaria masculina e uma feminina. Foi investido 2.500 réis para conserto de lampiões.
1890

1890

O movimento diário médio era de 12 pacientes.
1901

1901

O provedor Norberto Machado da Silveira renunciou, assumindo interinamente José Aquino, em 14/03/1901. Sua renúncia se deu por motivo de força maior que o inibia de desempenhar aquele cargo, tendo que retirar-se para fora do lugar por tempo indeterminado e urgente. Sendo informado pelo então procurador que de acordo com o regulamento quem deveria assumir o cargo de provedor era Hilário Simões, José Ribeiro Aquino convoca eleição para 18/03/1901, onde foi eleito provedor Cândido Rosário da Silva.
1905

1905

33 anos após sua fundação, foi decidido pela direção do Hospital, com seu diretor Luis Ignácio Jaques, entregar o cuidado com os doentes e a economia da casa a uma ordem religiosa. Começaram as negociações com a Madre Provincial das Irmãs de Santa Catarina, em Hamburgo(RS), e esta designou as irmãs Plácida e Blanda para o Hospital. A Ordem de Santa Catarina permaneceu na Santa casa até 1974.
1906

1906

O corpo médico do Município de Alegrete era integrado pelos seguintes profissionais: Drs. Alexandre da Silva Lisboa, Alpheu Bicca de Medeiros, Severino de Sá Brito, Geraldo de Farias, Tito Marengo, Paulo Davi, Elcias de Oliveira, e o muito anunciado Dr. Lindolfo Belloc, médico brasileiro, formado e residente em Buenos Aires.
1906

1906

Foi realizada a primeira cirurgia de apendicite do município, no menino Fidelis, de 10 anos de idade, filho do Sr. Paulino de Sá Dorneles. Enfermidade considerada rara, na época, foi diagnosticada pelo Dr. Alpheu de Medeiros. A cirurgia foi confiada ao cirurgião Vicente de Maia, auxiliado por seus colegas, Drs. Tito Marengo, Alexandre Lisboa, Alpheu Medeiros e Geraldo de Farias. A cirurgia teve êxito e o menino Fidelis ficou completamente restabelecido.
1907

1907

A Santa Casa possuía como patrimônio o edifício onde funcionava, duas casas na cidade e uma chácara na zona chamada Cachoeira, duas casas no centro da cidade, letras, hipotecas a receber e dinheiro em caixa que representava mais de cinqüenta por cento do seu patrimônio imobilizado. Neste ano, a Irmandade era constituída por duzentos e setenta e cinco irmãos.
1923

1923

O provedor Dr. Alexandre da Silva Lisboa, chefe Maragato em Alegrete, recebe o pedido da cruz vermelha para admitir neste estabelecimento doentes e feridos do Exército Libertador, com o intuito também de socorrer os feridos e doentes do outro partido em luta. A Cruz Vermelha fez um acordo com a Santa Casa, que atendeu as duas partes. A idéia da construção de um novo hospital para a Santa Casa teve vários idealizadores, mas salienta-se a figura do Frei Caio de São José, seu Provedor de 1930 a 1932. Desde 1923 até 1931, as campanhas para a construção do novo Hospital cresceram e as famílias mais importantes da cidade estavam voltadas para tal. O terreno foi doação dos sucessores de Manoel de Freitas Valle Filho: D. Ritinha Macedo de Freitas Valle e seus filhos, noras e genros, através de escritura de uma quinta parte do então “Moinho Santo Antônio”, situado no limite norte da cidade e medindo 120 m de frente por 300m de fundo. A pedra fundamental foi lançada em junho de 1930.
1925

1925

O projeto da nova Santa Casa foi elaborado, sendo vencedor da concorrência o Sr. Laury Conceição. Nesta época era Provedor Dr. Antônio Saint Pasteurs e Intendente Dr. Oswaldo Aranha. Nesta ocasião já havia um Fundo de Reserva no montante de 544 contos de réis, dos quais 400 contos, contribuição da Prefeitura Municipal, graças ao descortino do “Cidadão do Mundo” - Oswaldo Aranha. Foram vendidas as casas pertencentes a Instituição, fruto de doações ou legados testamentários, como a esquina da General Sampaio com Vasco Alves, hoje, fundos do Bradesco; a esquina da Praça Getúlio Vargas e imóveis situados na rua Vinte de Setembro.
1932

1932

Foi concluído o prédio da Santa Casa, no outro extremo do General Sampaio, onde está instalada até hoje. O prédio, construído pela empresa Dahne, Conceição & Cia, teve um custo de 650 contos de réis. O Prefeito da época: Antônio Freitas Valle em seu relatório descreveu o prédio era composto de PAVIMENTO TÉRREO: com duas amplas enfermarias para indigentes, com 38 leitos cada uma, uma para homens e outra para mulheres, uma sala de cirurgia para mulheres, farmácia, cozinha, copa, despensa, acomodações para o pessoal de enfermagem(internato), capela, banheiros, gabinetes sanitários, saguão de entrada, etc. PAVIMENTO SUPERIOR: secretaria, duas salas de operações, uma para esterilização, duas para consultório médico, uma para raio X, 22 salas de 1ª e 2ª classe, banheiros, água quente e fria em todo o estabelecimento.
1942

1942

Foi realizada a primeira ampliação do Hospital, iniciando-se a construção da maternidade e clínica infantil. Foi desenvolvidos o pomar e horta. O provedor Manoel Freitas Valle Neto, cede o terreno do antigo Hospital da Santa Casa, onde hoje funciona a Coordenadoria Regional de Saúde e o Hospital Alexandre Lisboa, para a Sociedade Beneficente, por 99 anos, para a construção de um pavilhão para tuberculosos e outras obras de beneficência. Consta que em caso de extinção da sociedade, o terreno retornaria à Santa Casa.
1966

1966

Foi assinado o Temo de Convênio entre a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Região Fronteira Sudoeste do País e a Irmandade da Santa Casa de Caridade de Alegrete, no valor de Cr$ 5.000.000 (cinco milhões de cruzeiros) para a aquisição de material de construção e mão-de-obra para as obras de ampliação do hospital.
1969

1969

Foi realizado o projeto onde constava a construção de um Centro Cirúrgico com quatro salas de cirurgia, um lavabo central, hermeticamente fechados, com ar condicionado. Um centro obstétrico com duas salas para trabalho de parto e uma sala de parto. Uma sala de reanimação fetal, berçário para recém nascidos normais e um berçário para suspeitos. Uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com sala de recuperação com três leitos, oxigênio central com tomadas de vácuo. Um centro de esterilização de materiais, dois vestiários e um departamento de expurgo.
1972

1972

CEM ANOS DE SANTA CASA - Continuava a construção do Pavilhão da Clausura, para residência das devotadas irmãs de Santa Catarina. Área construída - O corpo principal do prédio com vinte e dois metros de frente e 14,5 metros de fundo. Possuía amplo salão para intervenções cirúrgicas; sala própria para curativos, serviço de ambulatório, estoque de medicamentos, uma incubadora, eletrocardiograma, Raio X. Em comemoração aos 100 anos de Santa Casa, foram entregues Títulos de Beneméritos aos médicos com mais de 25 anos de dedicação ao hospital: Ruy Barbosa da Silveira, Celso Xavier Paim, Carlos Marczyk e Elliza Marczyk e diploma de Mérito ao Dr. Rubens Alves Pereira, pelos seus dez anos de Provedoria.
1974

1974

A Associação Congregação de Santa Catarina, pede afastamento da enfermagem religiosa do Hospital, já que não tinha condições de suprir a acentuada baixa de padrão dos serviços de enfermagem e as constantes reclamações do corpo clínico. A Santa Casa decide contratar enfermeiras leigas de médio e alto padrão.
1975

1975

Assumiu como provedor o General Alci de Vargas Cheuiche, tendo em vista o afastamento do Provedor Moisés E. Motta da Silva, por motivo de transferência. Foi aprovado o Regimento Interno do Corpo Clínico, que vigorou até 1999.
1976

1976

Foi ampliado o Bloco Cirúrgico. O pavilhão já estava construído mas com estrutura para quarto com banheiro e foi transformado em bloco cirúrgico.
1977

1977

O hospital recebeu verba do Ministério da Saúde para o início das obras da primeira etapa da construção do novo pavimento, abrangendo cozinha, lavanderia, 66 leitos e um corredor de circulação. Foi adquirido um aparelho de Raio X importado da Alemanha.
1978

1978

Foi inaugurado o aparelho de Raios-X, bem como as instalações de uma Lavanderia.
1979

1979

Começou a funcionar o Serviço de Plantão Permanente, à noite, domingos e feriados, com recursos oriundos da Prefeitura Municipal de Alegrete, complementados pela própria Casa.
1980

1980

Foi constituída uma comissão presidida pelo procurador da Santa Casa, Dr. José Zarif, para entrar em contato com o Prefeito Municipal e encontrar uma fórmula, em convênio com o Pró-Morar, capaz de solucionar o ainda existente problema de moradores clandestinos. Teve início o funcionamento do plantão de urgência do INAMPS, com um atendimento médico de 25 clientes e 9 baixas/dia. Seis médicos realizavam o plantão na Santa Casa, de segunda à sexta-feira, das 19h às 8h e nos feriados das 7h às 7h.
1981

1981

25 de abril de1981 - No ano internacional da Pessoa Deficiente o Grupo Gazeta, a 29ª Delegacia de Educação e a Prefeitura Municipal lançaram o projeto “Ciranda Cirandinha” com a finalidade de angariar fundos para a realização do Hospital Materno Infantil. A Santa Casa registra-se junto a Comissão Regional de Enfermagem - COREN-RS, conforme exigência da Lei Nº 6.839 de 30/10/80. Criação da CIPA - Comissão Interna de Acidentes com o treinamento de 20 funcionários.
1982

1982

Banco de Sangue, Ambulatório e estudos para funcionamento do Pronto Socorro e Laboratório. O Ministro da Saúde e Irmão Sr. Valdir Arcoverde presidiu o lançamento da pedra fundamental do Hospital Materno-Infantil, no terreno onde hoje está localizado o Pronto Socorro Municipal. No biênio 82/83 a Santa Casa atravessa por um período de dificuldades financeiras que acarretou em falta de material para atendimento aos pacientes. Em janeiro/83, os médicos resolveram suspender suas atividades, pois, nem a emergência, o hospital não dispunha nem de oxigênio. A entidade recebe donativos desde a sua fundação, sendo estes insuficientes para suprir suas necessidades. Após oito anos de gestão do provedor Alci Cheuiche, foi estudada a formação de uma chapa para concorrer a eleição da mesa administrativa, sendo destacado o nome do Dr. Plínio Melgarejo, líder comunitário e homem dedicado à assistência social, como elemento de agrado de todos, o qual foi eleito em 22 de janeiro de 1983, porém não aceitou o cargo, tendo o General Cheuiche que passar a administração da ISCCA aos membros do conselho Fiscal: Dr. Carlos Marczyk, Dr. Ari Faria Marimon e Antônio Torcelli.
2022

1983

Os membros do Conselho Fiscal, representados pelo Dr. Carlos Marczyk, deram ciência de que ao verificar o Estatuto em vigor, devidamente registrado no Cartório de Títulos e Documentos, haviam chegado à conclusão de que o documento não previa a existência do Conselho Fiscal; razão porquê o Dr. Carlos em seu nome e dos demais membros do Conselho Fiscal vinham à presença da mesa administrativa para devolver o cargo, possibilitando ao Conselho Diretor regularizar a situação criada. Em nome da mesa Administrativa, cujo mandato havia expirado em 31 de dezembro de 1982, o Sr. Cirillo Wernz reassumia em seu nome e nos demais. Convocou ele uma assembléia Geral, com o fim de retificar e ratificar atos praticados por esta diretoria em desacordo com o estatuto. Foi eleita a nova mesa diretora tendo como provedor o Sr. Márcio Brasil dos Santos. Sua gestão se preocupou em angariar fundos, promover campanhas junto à comunidade, a fim de atender aos compromissos vencidos e manter o equilíbrio financeiro. Organizou parte da administração contratando, em jun/83, o sr. Pedro Nicolau Kanzen, como pessoa capaz de assumir a administração. O corpo médico ministrou cursos rápidos de aperfeiçoamento aos funcionários integrantes de diversos setores do Hospital. Começou a ser fornecido almoço aos funcionários a um preço simbólico.
1984

1984

O Provedor Márcio Brasil dos Santos deu ciência aos participantes da união que mantinha a posição de renunciar ao cargo, já que entendia ter cumprido com o que se comprometera. A partir daí, assume o vice-provedor, Dr. Carlos Marczyk. Em Assembleia Geral Extraordinária, reuniram-se os integrantes da ISCCA, com a finalidade de eleger nova mesa administrativa, onde foi eleito o Dr. Rudi Antônio Van Helden, como provedor. A partir daí foram adotadas medidas para tentar resolver os problemas administrativos. O primeiro passo foi estimular a Contabilidade que até então estava em desordem. Foi adotada nesta reunião uma ORTN como mensalidade para os irmãos de duas ORTN para os membros do corpo clínico. Nesta mesma data foi aprovada por unanimidade a colocação de uma carteira do BANRISUL no recinto do Hospital. Foi constituída uma comissão para manter contatos com os interessados em implantar uma Armadoria na Santa Casa. A Instituição vive uma forte crise financeira. A Previdência Social atrasou seus repasses por mais de três meses, em função de uma greve dos servidores.
1985

1985

A gestão recebeu-se proposta para construção de um Albergue Municipal no terreno pertencente ao hospital, mas não foi possível por contrariar normas do Ministério da Saúde. Sugeriu-se então que o albergue fosse construído no terreno situado em frente ao hospital, pertencente à Prefeitura de Alegrete, ficando a Santa Casa participando da assistência médica aos usuários. E construção começou em 1985 e terminou em 1986. Nesta gestão, houve inclusão de várias vantagens salariais aos funcionários. Entre elas, destaca-se a extensão do abono da insalubridade aos funcionários da administração do hospital, que antes não o recebiam e a vantagem de 5% a título de qüinqüênio calculado sobre o salário base. Extinguiu-se a cobrança da mensalidade paga por cada médico do Corpo Clínico, no valor de 2 OTN. Foi regularizado, junto à Prefeitura Municipal de Alegrete, o terreno da Santa Casa, que vinha sendo ocupado por famílias para realização de hortas comunitárias. Foi realizado um Contrato de Comodato com a Prefeitura, por tempo indeterminado. Abertura de uma lanchonete nas dependências internas do hospital, pela Sra. Maria Lúcia Grierson. Alteração dos Estatutos da Santa Casa. Pintura geral, interna e externa do prédio. A pintura externa foi feita em tinta acrílica camurça, as aberturas em esmalte sintético branco. Instalação de um aparelho de Ecografia, sob contrato de prestação de serviços, permitindo importantes melhorias de diagnósticos nas áreas de ginecologia, obstetrícia e ginecologia interna. Assume como diretor administrativo o Sr. Luiz Antônio Cheuiche. Nesta mesma data há a padronização de medicamentos, remodelação inaugurada no serviço de imagens. A AFUSCA foi fundada em Agosto de 1985, com Estatuto, a primeira gestão teve duração de três anos, sob presidência do Sr. Sedeni Ribeiro Nardon. Foi realizado em conjunto com a administração do Hospital, quando provedor o Dr. Rudi Van Helden, que autorizou a cedência do quarto 136 no P3 para internação de pais de funcionários, bem como um quarto no P4 para filhos de funcionários. Em março de 1986 - é implantada a Autorização de Internação Hospitalar, através de formulários autorizados pelo INAMPS. Antes do Sistema de AIH, o hospital recebia uma verba fixa por atendimento e com a AIH recebe por atendimento. O número de AIH é determinada pela Coordenadoria Regional de Saúde do Estado.
1986

1986

Foi instalada a central telefônica, da marca SIEMENS, com 5 troncas e 50 ramais internos. Foi inaugurada a Sala de Tratamento Intensivo. A campanha para arrecadar recursos para a instalação da STI começou em 15 de agosto de 1987 com o trabalho da comissão formada por Maurício Goldemberg, Dejedah Lisboa, Ana Maria Pithan, Modesto Zuñeda, Augusto Casado D’Avila e Carlos Roberto Pulmann. Esta comissão arrecadou Cr$ 1.607.892,15, utilizados em compra de aparelhos e instalações que incluíam rede para vácuo e ar comprimido, utilizou funcionários da manutenção. Total das despesas com a STI: Cr$ 1.677.272,50. No ano de 1986 estendeu-se o pagamento do abono de insalubridade, também aos funcionários da Administração, que até então não percebiam essa vantagem. Institui-se a partir de Novembro do mesmo ano o pagamento da vantagem de 5% calculado apenas sobre o salário, a título de qüinqüênio. Consta ainda, em 1986, projetos para a instalação da Unidade de Tratamento Intensivo, instalação de um Ambulatório para Doentes Mentais e instalação da Contabilidade Patrimonial. Abertura da Lanchonete, conforme proposta apresentada pela Srª Maria Lúcia Grierson.
1987

1987

Foi construída uma peça de alvenaria para a rede de oxigênio e ar comprimido. Foram adquiridos, entre outros equipamentos um desfribilador mod. D10, um bisturi elétrico.
1988

1988

Foi adquirida a rede de oxigênio e a rede de ar comprimido. Foi entregue ao Sr. Luiz Cheuiche o título de 2º Administrador do Ano, em São Paulo, quando o mesmo já fazia parte da Sociedade de Beneficência Camiliana. Reativada a portaria central, que tem como prioridade o atendimento burocrático para baixa hospitalar. A maior arrecadação é das internações (AIHS - INAMPS), que foi de 42,41% da arrecadação do hospital, a segunda maior fonte foi o atendimento ambulatorial com 14,72% da receita bruta e a terceira fonte de arrecadação foi o IPÊ com 7,88% da receita total. Encerrou as atividades de 1988 com superávit, embora atrasos do INAMPS no valor de Cr$ 100.807.190,35. Contratação de uma prestadora de serviços a Empresa HOSPIDATA, de Porto Alegre. Em 15 de Agosto de 1988 foi inaugurada a Sala de Tratamento Intensivo - STI, contendo os seguintes equipamentos: Monitor Eletrocardiografo, Eletrocardiograma, Monitor e Desfribilador, Ventilotec (respirador artificial), Benet (respirador artificial), Rede Central de oxigênio, vácuo e ar comprimido, Nagatoscópio, Tenciômetro (aparelho de pressão), Gasometria e Fotômetro de Chama.
1989

1989

A Sta. Casa assumiu o controle administrativo da funerária, até então gerenciado pela empresa Funerária Uruguaianense. A funerária funcionava 24 horas por dia, e possuía como bens: Uma camionete Caravan 1976, um wolkswagen 75, um aparelho de ar condicionado, o prédio onde funcionava e as capelas velatórias(3). Iniciou o Serviço de Endoscopia Digestiva. A Santa Casa recebeu um conjunto de monitor e desfibrilador cardíaco doado por beneméritos alegretenses e também um microscópio para delicadas cirurgias olhos e ouvidos, que antes eram mandadas para outros grandes centros. Contratou mais três enfermeiras com nível superior. Pela primeira vez em Alegrete um hospital passa a ter presença de enfermeiras de qualidade chefiando o plantão noturno.
1990

1990

Foram adquiridos dois fogões industriais a gás, substituindo o fogão a lenha existente e foi feitos o sistema condutor de gás com tubulação de ferro. Foram realizadas reformas no Bloco Cirúrgico, incluindo desobstrução de toda a rede de vácuo, retirada total do piso original, colocação de paviflex em toda a área (piso mais adequado, em função da contaminação). O SND dispõe de refeitório próprio e lancheria que atende a funcionários e público externo. Em 04/junho/90, teve inicio o plantão médico ambulatorial 24 horas. Em abril/90, foi realizada a primeira cirurgia de grande porte da área traumatológica, pelo dr. Theodomiro Xavier, Dr. Modesto e Dr. Clímaco, uma implantação de prótese completa de quadril.
1991

1991

Início das obras da Ala pediátrica Dr. Romário Araújo de Oliveira e início da Informatização. Foi instalada uma rede de oxigênio e ar comprimido no Posto 2, favorecendo os pacientes em caso de urgência. Neste ano, a Santa Casa conta com 242 funcionários, e tem em média 7.000 pacientes internados/ano. A saúde está em crise. Muitas Santas Casas fecham as portas. Os motivos apontados são a grande defasagem das tabelas do SUS, atrasos de pagamento, redução do número de AIH, teto de atendimento ambulatorial. A associação de moradores da Vila Nova lançou a campanha SOS Santa Casa onde era sugerido a doação de um dia de trabalho em benefício ao Hospital. Foi realizado o Pedágio da Solidariedade para auxiliar na manutenção da Santa Casa. Aceitavam roupas de cama, banho ou bbens naturais (lãs, ovelhas ou bois). Contou-se com o apoio da Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Educação e Cultura e Instituto Rural Metodista de Alegrete. Ocorreu assembléia geral Extraordinária para homologação da doação de área da instituição para a construção do Pronto Socorro municipal.
1992

1992

Reforma geral e construção da Pediatria, com instalação da rede de Oxigênio, vácuo e aspiração. Instalação de computadores na farmácia e setor de contas. Transferência do Banco de Sangue para o ambulatório. A partir de janeiro de 1992, o departamento de pessoal passou a utilizar o computador do Hospital para a confecção da folha de pagamento, reduzindo mais uma despesa da instituição que anteriormente mantinha contrato com uma empresa para realização deste serviço.
1993

1993

Foi instalada a rede nova de gás para a cozinha. Foi reformada a rede de esgoto do Bloco cirúrgico. Foram colocadas três bombas elétricas no Bloco e berçário. Foi adquirido um microscópio binocular XSZ-107BN, um destilador de água para o laboratório. Em 1º de Setembro de 1993 foi criado o Setor Financeiro com a função de efetuar o controle bancário, das contas a receber, contas a pagar e controle de Caixa da Instituição, entre aplicações de resultado.
1994

1994

Encontram-se informatizados os setores: contabilidade, financeiro, pessoal e setor de contas. Colocação de reservatórios e rede para abastecimento de água.
1995

1995

Novos equipamentos de mamografia e processadora. Construção de duas salas cirúrgicas e uma ala de pediatria. Informatização do controle de infecção, tesouraria e Banco de Sangue. Construção do prédio para a Ala Materno Infantil: duas salas de recepção, sala de pré parto, berçário, vestiário, sala de amamentação, sala de prescrição, sala de lanche, banheiro, expurgo e depósito de materiais. Construção de uma área nova para vestiários e banheiros. Confecção de rede de ar comprimido no Bloco cirúrgico e materno Infantil.
1996

1996

Foi implantado o serviço de dietoterapia pelo setor de nutrição, com acompanhamento da nutricionista , inclusive com orientação de dieta na alta do paciente. Este serviço passou nesta época a ser remunerado por alguns convênios, gerando receita para o Hospital. A Santa Casa lançou uma campanha para melhorar as condições do Posto 2. A Campanha foi realizada pelos próprios funcionários do Posto 2 da época, e recebiam doações em dinheiro ou materiais de uso hospitalar. Colaboraram com a campanha o Lions Clube, Rotary Clube, SESC, entre outros. Reforma do setor de contabilidade e transferência do setor de pessoal para a mesma sala. Extensão da rede de oxigênio para os quartos do Posto 2 e 3. Construção da área para instalação do incinerador que foi adquirido em Dezembro de 1996 da Empresa White Martins - Gases Industriais para a queima do lixo hospitalar. Início do sistema de rede, informatizando a recepção(internações e ambulatório) . Em comemoração ao aniversário de 124 anos de Santa Casa, foi inaugurado o Materno Infantil Dr. Romário Araújo de Oliveira, composto de um pavilhão obstétrico, e berçário que se somam à ala pediátrica da Santa Casa, construído nos melhores padrões técnicos. Teve início a realização dos serviços de pré natal.
1997

1997

Dia 15 de agosto, ocorreu a comemoração dos 125 anos da ISCCA, na qual a Instituição ofereceu um coquetel a seus funcionários. Foram adquiridos equipamentos para o Materno Infantil. Foi reativada a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes- CIPA. Foi realizada a pintura esterna do prédio.
1998

1998

Implantação do sistema de rede de computadores a fim de abranger o maior número possível de informações sobre o paciente, maior, agilidade no atendimento, e maior controle de estoques. Ocorreu a ampliação e reforma do refeitório, a fim de torná-lo um ambiente agradável para realização de refeições. Foi normatizado que toda e qualquer refeição deveria ser feita naquele local. Extinguiu-se , assim, as salas de lanche, que além de não possuírem qualquer padrão de higiene, ocupavam espaço físico, que era uma das dificuldades dos hospital. Com a referida extinção, as salas de lanche foram reformadas e transformadas em rouparias e expurgos, melhorando assim os serviços. Neste mesmo ano, foi implantado o sistema de pagamento de funcionários através de cartão eletrônico, por um convênio firmado com o Banco do Brasil, possibilitando que o funcionário recebesse mesmo fora do horário bancário.
1999

1999

A Irmandade da Santa Casa de Caridade atravessa mais uma grave crise financeira, com dívidas trabalhistas, atrasos de folha de pagamento, atrasos com fornecedores, etc. Entrou em vigor o novo estatuto da Irmandade. A fim de reestruturar a Instituição, foi implantado o sistema de Co-gestão, onde passam a fazer parte da administração, a coordenadoria Regional de saúde do Estado, o Conselho Municipal de Saúde, a Secretaria de Saúde do Município, mesa administrativa, Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicato dos Funcionários e Irmandade da Santa Casa. Foi criado o almoxarifado central, com a finalidade de controlar todos os medicamentos e materiais utilizados em todas as áreas do Hospital. Para tal avançou-se na implantação do sistema de rede, o qual possibilita que a saída do medicamento seja feita por paciente, otimizando o controle de estoques. Constituiu-se também uma comissão social, formada por um grupo de cidadãos, com a finalidade de realizar campanhas e arrecadar doações para a Santa Casa. Esta Comissão realizou em 1999, a campanha Bolão 2.000 e com o valor arrecadado foi comprada uma máquina de lavar para 50 kg de roupa. Também foram arrecadadas doações de gêneros alimentícios, tecidos, lençóis, etc. Foi reformulado o Regimento Interno do Corpo Clínico e enviado ao CREMERS.

PROVEDORES DA SANTA CASA DE CARIDADE

Juliano Teixeira de Almeida

1876

João Pedro Caminha

1877 / 1878

Juliano Teixeira de Almeida

1879

Dr. João Sabino Vieira

1880

Dr. João Antonio Joaquim da Silva

1881 / 1882 / 1883

Dr. José Gonçalves Marques

1984/1985

Dr. João Antonio Joaquim da Silva

1886 / 1887 / 1888

Dr. José Gonçalves Marques

1889

Barão do Ibirocai

1890/1891

Dr. Franklin Gomes Souto

1892/1893

Cel Manoel de Freitas Vale Filho

1984

Cândido Rosado da Silva

1985

Herminio Ferreira Lopes

1897

Cel Manoel de Freitas Vale Filho

1898

Cesar Antunes Maciel

1899

Cel Manoel de Freitas Vale Filho

1900

Cândido Rosa Da Silva

1901/1902/1903

Luiz Inácio Jaques

1904/1905

Jacó Laydner Sobrinho

1906/1907

Dr Alexandre da Silva Lisboa

1908

Cel Manoel de Freitas Vale Filho

1909/1910

Dr. Alfeu Bica de Medeiros

1911

Dr. Severino de Sá Brito

1912

Ildefonso Inácio de Medeiros

1913

Cândido Inácio de Medeiros

1914/1915/1916/1917

Cândido Malmann

1918/1919

Dr. Alexandre da Silva Lisboa

1920/1921

Quirino Ferreira da Costa

1922

Dr. Alexandre da Silva Lisboa

1923

Frederico de Pinho

1924

Dr Antônio de Saint-Pastours de Freitas

1925/1926

Dr. Alexandre da Silva Lisboa

1927

Dr. João Vieira de Macedo

1927

Carlos Ribeiro

1929

Padre Caio de São José

1930 a 1932

Valdemar Simch

1933

Dr. Alexandre da Silva Lisboa

1934/1935

Dr. Alberto Xavier

1936/1937

Dr. Hércules Amaral de Vasconcelos

1938

Dr. Manoel de Macedo Pons

1939

Dr. Eurípides Brasil Milano

1940

Dr. Manoel de Freitas Valle Neto

1941 a 1943

Joaquim Milano

1944/1945

José Faraco

1946

Licurgo Goncalves

1947 a 1950

Wilson Canto

1951/1952

Danilo Silveira

1953/1954

Mário Thadeu

1955 a 1960

Rubens Alves Pereira

1961/1970

Móises Motta da Silva

1971 a 1974

Gen. Alci de Vargas Cheuiche

1975 a 1983

Márcio Brasil dos Santos

1983/1984

Rudi Antônio Van Helden

1984/1988

Lincoln de Abreu Pithan

1989/1990

Dr. Luiz Carlos Diniz Barradas

1990a 1994

Dr. Hermano Tadeu

1994 1996

Dr. João Alberto Almeida Pereira

1997 a 1999

error: Conteúdo Protegido.